quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Composição de Carlos Imperial e interpretação de Ronnie Von.
Hoje eu acordei com saudades de você
Beijei aquela foto que você me ofertou
Sentei naquele banco da pracinha só porque
Foi lá que começou o nosso amor
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
Pois eles entenderam toda a minha solidão
Ficaram tão tristonhos e até emudeceram
Aí então eu fiz esta canção:
A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores o mesmo jardim
Tudo é igual mas estou triste
Porque não tenho você perto de mim
Beijei aquela árvore tão linda onde eu
Com meu canivete um coração eu desenhei
Escrevi no coração o meu nome junto ao seu
E meu grande amor então jurei
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
Roubando uma rosa amarela prá você
Ainda tem balanço, tem gangorra, meu amor
Crianças que não param de correr
Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu
Quando envergonhado, de amor eu lhe falei
Ainda é o mesmo sorveteiro que assistiu
Ao primeiro beijo que lhe dei.
E a gente vai crescendo, vai crescendo, o tempo passa
E nunca esquece a felicidade que encontrou
Sempre eu vou lembrar do nosso banco lá na praça
Foi lá que começou o nosso amor
domingo, 9 de dezembro de 2012
"Senhor!Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém. Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio. Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos. Dá-me a razão para vencer minhas ilusões. Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos. Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios. Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança. Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas. Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos. Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção. Deus! Encha meu coração com a divina fé...Faz-me uma mulher realmente justa" Tagore
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
América portuguesa: Expansão e diversidade econômica
América portuguesa: Expansão e diversidade econômica PARA PENSAR HISTÓRICAMENTE
As invasões de Nações Européias
Desde a chegada de Cabral, o domínio português sobre sua colônia na America foi ameaçado por outros países europeus. Nem mesmo a instauração dos governos gerais em 1549 e a implantação bem sucedida do empreendimento açucareiro conseguiram afastar as incursões estrangeiras que, ao contrário aumentaram nos séculos XVI e XVII. A União Ibérica (1580 – 1640), período em que Portugal e suas colônias passaram a integrar as posses da Espanha, atraiu para o Brasil os inimigos europeus dos castelhanos, descontentes com sua hegemonia, sobretudo os franceses e holandeses.
Os franceses, após terem realizado o contrabando de pau-brasil no litoral brasileiro no inicio do Início do século XVI fundaram, em 1555,uma colônia no Rio de Janeiro; a França Antártica. Foram expulsos pelo governador geral Mem de Sá, em 1567, mas intensificaram sua presença no nordeste brasileiro. Tentaram estabelecer no Maranhão uma nova colônia, a França Equinocial. Também essa tentativa fracassou.
Em decorrência da União Ibérica, os holandeses estenderam sua inimizade pelos espanhóis as colônias do império português. Nos Países Baixos, que na época também incluíam o território da atual Bélgica, o desenvolvimento comercial e a adoção do protestantismo calvinista pela maioria da população levaram as elites mercantis flamengas a lutar pela au¬tonomia política diante do domínio espanhol e católi¬co. Em 1581, obtiveram a independência.
A luta com os Países Baixos enfraqueceu o poderio espanhol. Após uma trégua, os Países Baixos retomaram a ofensiva militar, fundando, em 1621, a Companhia das Índias Ocidentais, destinada a controlar o comércio do açúcar brasileiro e apossar-se dos domínios ibéricos na costa americana e africana. Depois de uma tentativa frustrada de invadir Salva¬dor, em 1630, os holandeses organizaram uma grande expedição que atacou a principal área açucareira da America portuguesa, a região de Olinda e Recife, onde permaneceram por quase 25 anos.
O domínio holandês na Colônia portuguesa estendeu-se desde o litoral do atual Maranhão até o território que hoje corresponde ao Sergipe. Para administrá-lo foi nomeado o conde Mauricio de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção açuca¬reira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-lhes emprésti¬mos que permitiram o aumento da produtividade. Ele também trouxe artistas e cientistas da Europa, concedeu liberdade de credo e modernizou Recife urbanisticamente.
Os últimos anos da administração de Nassau foram de muitas dificuldades. Com a queda de preço do açúcar no mercado europeu, perda de safras por incêndios, pragas e inundações e falência de muitos senhores.
A Companhia das Índias Ocidentais, apesar de todas essas dificuldades, determinou a cobrança integral das dívidas dos senhores de engenho, com juros elevados. Nassau, contrário as medidas e acusado de mau uso dos recursos, entregou o cargo, decidindo voltar a Europa. Com a saída de Nassau, aumentou o confronto dos senhores de engenho com a Com¬panhia. Antes mesmo que ele deixasse o Brasil, a luta ¬havia se intensificado no Maranhão, culminando com a expulsão dos holandeses de São Luis. A insurreição alastrou-se pelo nordeste, atingindo Pernambuco em 1645. Eclodiu então o movimento que expulsou definitivamente os holandeses, a Insurreição Pernambucana (1645-1654).
A ocupação do nordeste e da regiao amazônica
A criação de gado nasceu próximo aos engenhos, como uma
Economia e sociedade :Até que ponto nossa vida depende das condições materiais econômicas?
A vida de uma pessoa pode ser completamente diferente da vida de ¬outra pessoa que more na mesma cidade na mesma época, dadas as suas condições econômicas, educacionais e de classe social. E pode ter muitas semelhanças com a vida das pessoas de outros tempos.
Grande parte das características culturais das diferentes regiões brasileiras da atualidade resultou das condições da vida material e das atividades econômicas desenvolvidas ao longo da história colonial Neste capítulo, você poderá refletir sobre esses temas, no decorrer dos estudos sobre os acontecimentos políticos e econômicos do Brasil no período colonial.
A vida de uma pessoa pode ser completamente diferente da vida de ¬outra pessoa que more na mesma cidade na mesma época, dadas as suas condições econômicas, educacionais e de classe social. E pode ter muitas semelhanças com a vida das pessoas de outros tempos.
Grande parte das características culturais das diferentes regiões brasileiras da atualidade resultou das condições da vida material e das atividades econômicas desenvolvidas ao longo da história colonial Neste capítulo, você poderá refletir sobre esses temas, no decorrer dos estudos sobre os acontecimentos políticos e econômicos do Brasil no período colonial.
As invasões de Nações Européias
Desde a chegada de Cabral, o domínio português sobre sua colônia na America foi ameaçado por outros países europeus. Nem mesmo a instauração dos governos gerais em 1549 e a implantação bem sucedida do empreendimento açucareiro conseguiram afastar as incursões estrangeiras que, ao contrário aumentaram nos séculos XVI e XVII. A União Ibérica (1580 – 1640), período em que Portugal e suas colônias passaram a integrar as posses da Espanha, atraiu para o Brasil os inimigos europeus dos castelhanos, descontentes com sua hegemonia, sobretudo os franceses e holandeses.
Os franceses, após terem realizado o contrabando de pau-brasil no litoral brasileiro no inicio do Início do século XVI fundaram, em 1555,uma colônia no Rio de Janeiro; a França Antártica. Foram expulsos pelo governador geral Mem de Sá, em 1567, mas intensificaram sua presença no nordeste brasileiro. Tentaram estabelecer no Maranhão uma nova colônia, a França Equinocial. Também essa tentativa fracassou.
Em decorrência da União Ibérica, os holandeses estenderam sua inimizade pelos espanhóis as colônias do império português. Nos Países Baixos, que na época também incluíam o território da atual Bélgica, o desenvolvimento comercial e a adoção do protestantismo calvinista pela maioria da população levaram as elites mercantis flamengas a lutar pela au¬tonomia política diante do domínio espanhol e católi¬co. Em 1581, obtiveram a independência.
A luta com os Países Baixos enfraqueceu o poderio espanhol. Após uma trégua, os Países Baixos retomaram a ofensiva militar, fundando, em 1621, a Companhia das Índias Ocidentais, destinada a controlar o comércio do açúcar brasileiro e apossar-se dos domínios ibéricos na costa americana e africana. Depois de uma tentativa frustrada de invadir Salva¬dor, em 1630, os holandeses organizaram uma grande expedição que atacou a principal área açucareira da America portuguesa, a região de Olinda e Recife, onde permaneceram por quase 25 anos.
O domínio holandês na Colônia portuguesa estendeu-se desde o litoral do atual Maranhão até o território que hoje corresponde ao Sergipe. Para administrá-lo foi nomeado o conde Mauricio de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção açuca¬reira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-lhes emprésti¬mos que permitiram o aumento da produtividade. Ele também trouxe artistas e cientistas da Europa, concedeu liberdade de credo e modernizou Recife urbanisticamente.
Os últimos anos da administração de Nassau foram de muitas dificuldades. Com a queda de preço do açúcar no mercado europeu, perda de safras por incêndios, pragas e inundações e falência de muitos senhores.
A Companhia das Índias Ocidentais, apesar de todas essas dificuldades, determinou a cobrança integral das dívidas dos senhores de engenho, com juros elevados. Nassau, contrário as medidas e acusado de mau uso dos recursos, entregou o cargo, decidindo voltar a Europa. Com a saída de Nassau, aumentou o confronto dos senhores de engenho com a Com¬panhia. Antes mesmo que ele deixasse o Brasil, a luta ¬havia se intensificado no Maranhão, culminando com a expulsão dos holandeses de São Luis. A insurreição alastrou-se pelo nordeste, atingindo Pernambuco em 1645. Eclodiu então o movimento que expulsou definitivamente os holandeses, a Insurreição Pernambucana (1645-1654).
Inicialmente os colonos não contaram com a ajuda do reino de Portugal.
Apenas depois das primeiras vitórias o movimento foi ganhando apoio e
reforço metropolitanos. A luta, que tinha entre seus lideres negro
Henrique Dias e o indígena Filipe Camarão, se fortaleceu com a adesão
dos senhores de engenho às forças populares.
Os holandeses foram obrigados a concordar com a Paz de Haia, assinada em
1661. Sob intermediação inglesa, reconheceram o domínio colonial luso
em troca de uma indenização. Simultaneamente, aumentavam os vínculos
entre Portugal e Inglaterra.
Expulsos do nordeste brasileiro, os holandeses implantaram a empresa
açucareira em seus domínios coloniais nas Antilhas, a partir de onde
passaram a concorrer com vantagem sobre o açúcar brasileiro, já que eles
haviam aprendido as técnicas de cultivo da cana e de produção do
açúcar. Isso provocou a primeira crise da economia colonial, levando o
nordeste à perda de sua supremacia econômica na Colônia.
Postado
por Maryane Cavalcante de Sousa. Copiado
na integra do livro HISTÓRIA Geral e
do Brasil :Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorico 2..Capítulo 7
Outras atividades e expansão territórial:
Apesar da importância da empresa açucareira para a política
colonizadora portuguesa, eram realizadas outras atividades que
atendiam às necessidades da população colonial, chamadas
atividades secundárias ou acessórias, destinadas tanto à
exportação quanto à subsistência dos colonos, como os cultivos
de mandioca, tabaco, algodão e a produção de aguardente e
rapadura.
atendiam às necessidades da população colonial, chamadas
atividades secundárias ou acessórias, destinadas tanto à
exportação quanto à subsistência dos colonos, como os cultivos
de mandioca, tabaco, algodão e a produção de aguardente e
rapadura.
A mandioca estava na base da alimentação, especialmente
dos escravos, e sua produção chegou a ser imposta aos
senhores a fim de evitar crises alimentares, que poderiam afetar
a população e comprometer o projeto colonizador. Essa
imposição era, contudo, normalmente desrespeitada pelos
proprietários, que não se mostravam interessados em desviar
esforços e, sobretudo, mão-de-obra da produção do açúcar,
atividade muito mais lucrativa.
senhores a fim de evitar crises alimentares, que poderiam afetar
a população e comprometer o projeto colonizador. Essa
imposição era, contudo, normalmente desrespeitada pelos
proprietários, que não se mostravam interessados em desviar
esforços e, sobretudo, mão-de-obra da produção do açúcar,
atividade muito mais lucrativa.
O fumo, produzido sobretudo na Bahia, era importante
moeda de troca no comércio de negros escravos nas regiões
africanas. Chegou a representar a segunda maior receita de
exportação agrícola da colônia. Sua importância econômica e o
fato de exigir menos terra e menos mão-de-obra para seu cultivo
atraíram inúmeros lavradores, especialmente entre o final do
século XVII e início do XVIII. A partir do século XVII, a produção do tabaco, realizada principalmente por brancos, passou a contar
com 30% de mulatos e negros livres; de qualquer forma, nunca
foi uma atividade da elite colonial: dedicavam-se a ela os
segmentos menos poderosos da sociedade.
africanas. Chegou a representar a segunda maior receita de
exportação agrícola da colônia. Sua importância econômica e o
fato de exigir menos terra e menos mão-de-obra para seu cultivo
atraíram inúmeros lavradores, especialmente entre o final do
século XVII e início do XVIII. A partir do século XVII, a produção do tabaco, realizada principalmente por brancos, passou a contar
com 30% de mulatos e negros livres; de qualquer forma, nunca
foi uma atividade da elite colonial: dedicavam-se a ela os
segmentos menos poderosos da sociedade.
A produção de aguardente e rapadura, embora reduzida,
também era muito importante na troca por escravos africanos,
sendo realizada principalmente no litoral de São Vicente. O
cultivo de algodão, mais intenso no Maranhão, estava ligado
inicialmente à confecção das roupas dos escravos, já que os
senhores e suas famílias usavam tecidos vindos da Europa.
Porém, logo se transformou em produto de exportação.
sendo realizada principalmente no litoral de São Vicente. O
cultivo de algodão, mais intenso no Maranhão, estava ligado
inicialmente à confecção das roupas dos escravos, já que os
senhores e suas famílias usavam tecidos vindos da Europa.
Porém, logo se transformou em produto de exportação.
A pecuária e a extração das drogas do sertão, atividades
ditas secundárias, foram, juntamente com as expedições
militares contra invasores estrangeiros e em busca de metais
preciosos e índios, decisivas para a ocupação do interior
brasileiro e a ampliação das fronteiras da colônia.Nesses deslocamentos,os Colonos enfrentavam muitas dificuldades.Era comum levar indígena como guia.Para se alimentar saqueavam plantações de outros grupos indígenas,ou então plantavam gêneros alimentícios para colher de volta da expedição.Com o tempo,os habitantes dos povoados passaram a se fixar próximos dos caminhos,para oferecer pouso e alimentação,abrigando as pessoas e os animais usados no transporte.Os perigos eram muitos: animais ferozes ou venenosos,insetos,carrapatos morcegos aranhas e a resistência indígena manifestada em ataques e emboscadas..Os Caiapós,por exemplo,chegaram a viver do ataque e saque a expedições comerciais ,fluviais que se embrenhavam pelo interior.
militares contra invasores estrangeiros e em busca de metais
preciosos e índios, decisivas para a ocupação do interior
brasileiro e a ampliação das fronteiras da colônia.Nesses deslocamentos,os Colonos enfrentavam muitas dificuldades.Era comum levar indígena como guia.Para se alimentar saqueavam plantações de outros grupos indígenas,ou então plantavam gêneros alimentícios para colher de volta da expedição.Com o tempo,os habitantes dos povoados passaram a se fixar próximos dos caminhos,para oferecer pouso e alimentação,abrigando as pessoas e os animais usados no transporte.Os perigos eram muitos: animais ferozes ou venenosos,insetos,carrapatos morcegos aranhas e a resistência indígena manifestada em ataques e emboscadas..Os Caiapós,por exemplo,chegaram a viver do ataque e saque a expedições comerciais ,fluviais que se embrenhavam pelo interior.
A ocupação do nordeste e da regiao amazônica
A criação de gado nasceu próximo aos engenhos, como uma
atividade complementar da rica empresa açucareira, e deixou
pouco a pouco o litoral para se transformar num importante
elemento de ocupação do interior das capitanias do nordeste.
Embora sua importância econômica fosse muito menor que a do
açúcar, a pecuária oferecia a força motriz dos engenhos, um
meio de transporte, alimento e couro, usado na confecção de
roupas, calçados, móveis e outros utensílios tanto para os
moradores dos engenhos, como para as populações das vilas.
pouco a pouco o litoral para se transformar num importante
elemento de ocupação do interior das capitanias do nordeste.
Embora sua importância econômica fosse muito menor que a do
açúcar, a pecuária oferecia a força motriz dos engenhos, um
meio de transporte, alimento e couro, usado na confecção de
roupas, calçados, móveis e outros utensílios tanto para os
moradores dos engenhos, como para as populações das vilas.
A criação extensiva do gado, solto nas terras, demandava
sempre novas pastagens, o que favoreceu seu avanço pelo
sertão. Já no século XVII, a atividade dos vaqueiros alcançava as
capitanias do Ceará e Maranhão, ao norte, e as margens do Rio
São Francisco, ao sul, regiões onde surgiram importantes
fazendas de gado, chamadas currais.
sertão. Já no século XVII, a atividade dos vaqueiros alcançava as
capitanias do Ceará e Maranhão, ao norte, e as margens do Rio
São Francisco, ao sul, regiões onde surgiram importantes
fazendas de gado, chamadas currais.
A criação de gado deslocou-se para o interior do nordeste
não só em busca de melhores pastagens, mas também para
evitar que os animais destruíssem os canaviais. Essa migração
originou fazendas com 200 a 1 mil cabeças e até com mais de 20
mil animais. Numa estimativa do início do século XVII, o rebanho
nordestino correspondia a cerca de 650 mil reses, dobrando de
número no princípio do século seguinte.
evitar que os animais destruíssem os canaviais. Essa migração
originou fazendas com 200 a 1 mil cabeças e até com mais de 20
mil animais. Numa estimativa do início do século XVII, o rebanho
nordestino correspondia a cerca de 650 mil reses, dobrando de
número no princípio do século seguinte.
A atividade pecuarista utilizava principalmente trabalhadores
livres, como mestiços de indígenas e negros. Como pagamento,
normalmente recebiam uma cria para cada quatro animais
criados ao longo de cinco anos, o que servia de estimulo ao
vaqueiro. As dificuldades geradas pela crise açucareira atraíram
muitos colonos de extratos sociais inferiores para a pecuária.
Assim, em contraste com a sociedade do açúcar, essa atividade
permitia mobilidade social.
normalmente recebiam uma cria para cada quatro animais
criados ao longo de cinco anos, o que servia de estimulo ao
vaqueiro. As dificuldades geradas pela crise açucareira atraíram
muitos colonos de extratos sociais inferiores para a pecuária.
Assim, em contraste com a sociedade do açúcar, essa atividade
permitia mobilidade social.
No início do século XVIII, a necessidade de abastecimento
alimentar e de transporte para a empresa mineradora no centro-
sul da colônia impulsionou a pecuária nordestina e a atividade de
criação sulina na região.
sul da colônia impulsionou a pecuária nordestina e a atividade de
criação sulina na região.
O combate à presença estrangeira, especialmente durante a
União Ibérica, também contribuiu para a ocupação do interior do
nordeste e da região amazônica. As fortificações construídas
pelas expedições militares, organizadas para combater as
invasões, transformaram-se, com o tempo, em importantes
cidades da região, como a fortaleza de Filipéia de Nossa
Senhora das Neves, fundada em 1584, na Paraíba, que se
transformou na atual João Pessoa, e o forte dos Reis Magos
(1597), no Rio Grande do Norte, embrião da atual cidade de
Natal.
nordeste e da região amazônica. As fortificações construídas
pelas expedições militares, organizadas para combater as
invasões, transformaram-se, com o tempo, em importantes
cidades da região, como a fortaleza de Filipéia de Nossa
Senhora das Neves, fundada em 1584, na Paraíba, que se
transformou na atual João Pessoa, e o forte dos Reis Magos
(1597), no Rio Grande do Norte, embrião da atual cidade de
Natal.
Na região amazônica, o governo da União Ibérica decidiu
criar o Estado do Maranhão que
começava no Ceara próximo ao cabo de São Roque
e ia até a fronteira setentrional,ainda
indefenida,do Pará .Belém passou a ser uma base para repelir as
investidas estrangeiras que colocavam em risco o acesso às minas de prata espanholas da região do Peru.
A ocupação do Amazonas contou ainda com apresadores de
indígenas e com jesuítas, fundadores de dezenas de aldeias de
catequese. Contudo, a principal base econômica para a ocupação da Amazônia foi a coleta de recursos florestais- as drogas do sertão,como cacau,baunilha,guaraná e ervas medicinais e aromáticas- administradas pelos jesuítas que utilizavam o conhecimento e a mão de obra indígenas.Uma das motivações para a exploração das drogas nativas foii a perda do espaço dos portugueses no comércio de especiarias da Ásia.
catequese. Contudo, a principal base econômica para a ocupação da Amazônia foi a coleta de recursos florestais- as drogas do sertão,como cacau,baunilha,guaraná e ervas medicinais e aromáticas- administradas pelos jesuítas que utilizavam o conhecimento e a mão de obra indígenas.Uma das motivações para a exploração das drogas nativas foii a perda do espaço dos portugueses no comércio de especiarias da Ásia.
Como em
outras partes da Colônia , a ocupação da
região norte encontrou resistências dos nativos..
Nem todos
os grupos indígenas eram hostis aos
colonizadores:muitas nações se aliaram a coroa,combatendo estrangeiros e outros
grupos nativos,como aliás ocorreu em toda a América portuguesa. Os conquistadores portugueses preferiam ter as nações indigenas a seu lado,e não lutando contra eles.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
A FITA MÉTRICA DA AMIZADE
Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
domingo, 15 de julho de 2012
Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano
Não perca tempo com inveja.
Às vezes se está por cima,
às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim,
é só você contra você mesmo.
Não esqueça os elogios que receber.
Esqueça as ofensas.
Se conseguir isso, me ensine.
Guarde as antigas cartas de amor.
Estique-se.
Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida
As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos
vinte e dois
o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda
não sabem.
Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas
bodas de diamante.
Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você,
As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo,
É assim para todo mundo.
Desfrute de seu corpo use-o de toda maneira que puder, mesmo!!
Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele,
É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.
Dance.
Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.
Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles
terão ido embora, de vez.
Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu
passado e
possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.
Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns
poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar,
Mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.
Viaje.
Aceite certas verdades inescapáveis:
E não espere que ninguém segure a sua barra. Pedro Bial
TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...
..
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
Pedro Bial
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Lembra de mim
Lembra De Mim
Ivan Lins
Dos beijos que escrevi
Nos muros a giz
Os mais bonitos
Continuam por lá
Documentando
Que alguém foi feliz...
Lembra de mim!
Nós dois nas ruas
Provocando os casais
Amando mais
Do que o amor é capaz
Perto daqui
Há tempos atrás...
Lembra de mim!
A gente sempre
Se casava ao luar
Depois jogava
Os nossos corpos no mar
Tão naufragados
E exaustos de amar...
Lembra de mim!
Se existe um pouco
De prazer em sofrer
Querer te ver
Talvez eu fosse capaz
Perto daqui
Ou tarde demais...
Lembra de mim!...
Lembra de mim!
A gente sempre
Se casava ao luar
Depois jogava
Os nossos corpos no mar
Tão naufragados
E exaustos de amar...
Lembra de mim!
Se existe um pouco
De prazer em sofrer
Querer te ver
Talvez eu fosse capaz
Perto daqui
Ou tarde demais...
Lembra de mim!...
domingo, 24 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Você pode ter milhões de amigos, milhões de namorados, milhões de fases,
milhões de qualidades, milhões de defeitos, mas no fim, quem vai estar
do seu lado em todas as suas atitudes, não importa o seu jeito ou o que
você faça, que vai te aceitar do jeito que você é, é a sua família. Eu
aprendi que o melhor brinquedo é a sua família. Brinquedos vivos, que
dão e recebem, que nos fazem crescer e crescem também pelas nossas mãos.
Que se transformam depois em grandes amigos para toda a vida, em
companhia sempre presente de qualquer maneira. Em algo que fica quando
se perde tudo aquilo a que nos conduziu a nossa loucura, quando se perde
o que o tempo nos vai levando. Posso dizer que sou uma pessoa de grande
privilégio, pois tenho a melhor família que alguém poderia ter. Tem as
pessoas mais loucas, mais retardadas, mais felizes, mais unidas, mais
amadas. Estando com eles, seja como for.
Fernanda Gaseta
Fernanda Gaseta
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A Distância Roberto Carlos
Nunca mais você ouviu falar de mim
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou...
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci.
Refrão:
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.
O que restou do nosso amor ficou
No tempo, esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Refrão
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar, não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar
Que eu nunca te esqueci
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou...
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci.
Refrão:
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.
O que restou do nosso amor ficou
No tempo, esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Refrão
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar, não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar
Que eu nunca te esqueci
Assinar:
Postagens (Atom)